Há tempos que eu estou sem postar. Até tenho textos para fazê-lo, mas nada que indique extremo sentido. Por já ter esse certo tempo, venho pensando em algo digno de se postar. Não foi por faltar idéias, mas, talvez, pela confusão dos dias e dos meus “eus”. Eu não sei o motivo de me explicar, mas me explico mesmo assim. Essa noite, ao passar em claro, confesso que tive milhares de construções. E nessa minha promiscuidade com a cama, pensamentos aparentemente vagos, ou nem tanto assim, variavam desde uma “auto-descrição” até o retrato do ambiente familiar dos últimos tempos. Uns eletrodos com a função de passar para o papel tudo o que for arquitetado hão de ser inventados, se é que já não foram.
Às vezes, quando as pessoas não me irritam, ou não me são, no mínimo, indiferentes, elas me servem como válvula de escape. Não é tão divertido ir deitar às 3h, dar trabalho para a cama enquanto ela conta quantas vezes eu me reviro até às 4h, trocar SMS até 5h30 e conseguir, de maneira magistral, cochilar nos meus 30min restantes. Ainda assim, acordei antes do despertador e esperei a mãe vir chamar.
Eu gostaria mesmo é de escrever um texto com a mistura de todas elas; o ceticismo da Talita, a imparcialidade do olhar por fora da redoma da Anita, o romantismo, como soluto, da Monteiro. Já o aspecto “super-saturado-instável” comum a todas elas que tem o mau humor como corpo de fundo.
Por nós