Comemorando novamente a triunfal ignorância de um ser. Sabe que, diante da minha pouca sabedoria eu me pergunto como certas pessoas atingem certos pontos? A mente humana é, de fato, algo que eu gostaria de entender. Privar a minha doce navegação eu até engulo. Juro, e falo isso sem cinismo, se houver alguma dúvida. Forma de castigo, ainda que insensata, pra uma menina de quase 18 anos; sinal que me trata com alguns anos de retardamento, enfim. Agora retirar as minhas caixas de som eu já acho meio “tenso”. Deus, se Ele existir, que me perdoe e me livre de tratar os meus filhos assim. Que nessa hora, pelo menos nessa, a nossa rainha Elis Regina esteja errada, não sejamos os mesmos, nem viveremos como os nossos pais.
Dizem que a vida é esquisita mesmo, e que algumas pessoas têm necessidade de calejar com um certo tipo de coisa. Às vezes eu acho que meu tempo já deu. E que, sem prepotência, a minha hora de voar chegou. Eu o faria, se não tivessem me cortado as asas e se encontrasse uma dose de coragem por aí.
E aqui estou eu, diante da prepotência e arrogância alheia. Não seja infeliz de me perguntar, ainda, os motivos ante os meus inúmeros atos rudes. Eu tenho os meus motivos, embora possa não ter relevância para você.
Daqui uns anos, eu espero reler tudo isso e reconhecer como crescimento, amadurecimento. Pelo menos ver pesar o lado mais vantajoso da ocasião. Cantarei um novo hino e gritarei a minha falsa liberdade, aposto que verás.
Algum dia de dezembro.
Por Talita,
talvez.