Eu tenho precisado mais do que você imagina de você. E, como todas as outras vezes, não sei discorrer sobre o assunto. Sei mesmo é que eu tenho andado de forma estranha, feito coisas que eu não costumava fazer. Esses dias eu comi patê de alho, e eu nem gosto de patê, quanto mais de alho. Troquei a orgia mental que a tequila me oferece, pela minha cama – sozinha. Rejeitei meu velho caso. Chorei por uns filmes e por um suco de laranja. Estive com preguiça da parte carnal da coisa. Mais agradável que sedutora.
Ouvi meu samba para relaxar e sambei sozinha no tapete da sala. Cantei baixinho atrás da porta, tive dó do meu travesseiro e o filme que a gente fez trouxe o choro numa dessas vezes que falei contigo. Logo por ti, o motivo do meu desassossego por meus longos instantes.
Durmo pouco, como muito. Preferindo ficar quieta e olhando às imagens insossas da televisão. Não sei terminar meus textos.
Por mim